Vamos conversar sobre o Dia Internacional das Mulheres?

Desejo de coração que sua resposta tenha sido sim. Imagino que muita gente saiba da existência do dia, mas fico me perguntando quem faz reflexões sobre.

Quando refletimos sobre o Dia Internacional das Mulheres, inevitavelmente nos deparamos com a persistência do machismo em nossa sociedade.

É triste, mas é real. O machismo tem uma força absurda, e isso mantém muito vivo o sexismo. Vou deixar alguns exemplos aqui, que acredito que em algum momento, vocês presenciaram.

“Olha essa criança fazendo arte, cadê essa mãe que não cuida?”

“Não quer casar? Vai ficar sozinha?”

“Tá na hora de engravidar!”

A mulher pode e deve ser o que ela quiser, cumprir papéis que para ela fazem sentido.

Como psicólogo, sei o quanto essa separação de direitos e deveres afeta a saúde mental das mulheres, de forma coletiva.

E, sim, quem leva o prejuízo emocional são as mulheres.

O mundo sexista pode deixar traumas, e esses traumas impedem meninas e mulheres de sonhar e correr atrás do que realmente querem.

Com isso, continuamos num mundo injusto, com várias formas de desigualdade.

Onde o sexo masculino sai ileso de suas obrigações, muitas vezes, passando a oficializar muitas tarefas como obrigatórias para as mulheres (limpar a casa, cozinhar, cuidar dos filhos…)

Tem mais: a mulher não precisa viver maquiada, com o cabelo ou roupas da moda. Ela deve ter a liberdade de ser livre, do jeitinho que ela quiser.

Por isso, é urgente reconhecer não só as discriminações óbvias, mas também as formas mais sutis de sexismo.

Tá aí, a importância de gritarmos sobre a importância dessa data.