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Disforia de gênero, você sabe o que é?


Disforia de gênero

Entendendo de fato

 Quando falamos de disforia de gênero estamos nos referindo a sentimentos de angústia relacionados ao fato da pessoa não ter um corpo e uma identidade social congruente com o gênero com o qual se identifica e se reconhece.

Vamos a um exemplo. Uma mulher trans (ou seja, nasceu menino) possui disforia de gênero por ter um corpo com características sexuais masculinas, e por ser tratada como homem na sociedade, sendo chamada por "ele".

O contrário também ocorre: homens trans (nasceu menina) sofrem com disforia em relação às suas características sexuais femininas. Além disso, sofrem também quando são tratados como mulheres, sendo chamados de "ela" ou "dela".

Então, fica explicado para nós que pessoas transgênero têm geralmente o desejo de transicionar para outro gênero, ou seja, assumir um nome, vestimentas, papéis sociais e características corporais do gênero com o qual se identifica.

 E falando de mulheres trans, também pode haver o desejo de desenvolver mamas, remover pelos faciais, utilizar roupas tidas como femininas, entre outros.

Já no caso de homens trans, há o desejo de retirada das mamas (mastectomia), engrossamento da voz, possibilidade de crescer barba, entre outros.

É muito importante saber sobre disforia de gênero

O desejo pela transição em si não é considerado disforia de gênero. Então, nem toda pessoa transgênero é diagnosticada com disforia de gênero, o que não invalida sua transgeneridade.

Contudo, quando há angústia debilitante, que chega a causar prejuízos no funcionamento do indivíduo, podemos considerar disforia de gênero.

De acordo com estudos da psiquiatria, os sintomas da disforia de gênero podem aparecer já na infância, aproximadamente aos 3 anos, mas a condição só pode ser diagnosticada após os 6 anos.

E lembre-se: disforia de gênero não tem nada a ver com orientação sexual!

Mas isso fica para um próximo papo!

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